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Mensagem por Administração : Poderosos Sáb Jan 21, 2012 12:12 pm

Para que seu personagem faça parte do RPG oficialmente, preencha a ficha abaixo corretamente. Esperem que seus personagens sejam aceitos antes de postarem. Se saírem postando antes de receberem a resposta, serão automaticamente rejeitados, e deverão preencher uma nova ficha de inscrição, diferente da anterior e com o mínimo de mais linhas na história e no turno demonstrativo.
Nome:
(Completo, sem abreviações ou caracteres especiais)
Idade:

Poderes:

(Apenas um. Ao longo do RPG, poderão ganhar mais dois poderes, mas estes não são colocados aqui ainda.)
Pontos fracos:
(Qual o ponto fraco de cada poder do personagem)
Características:
(Físicas e psicológicas)
História do personagem:
(Mínimo de cinco linhas)
Turno demonstrativo:
(Mínimo de seis linhas)
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Mensagem por Teresa O'Shea Dom Jan 22, 2012 1:10 pm

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Teresa O'Shea Pirocinese Nível OO

"Like my first time that I caught fire, just stay with me, lay with me now."

Nome: Teresa O'Shea
Idade: 15 anos
Poderes: Pirocinese, habilidade de controlar o fogo.
Pontos fracos: Quando fica nervosa demais perde o controle do poder, e pode atear fogo em qualquer coisa que tocar ou encarar por muito tempo. Em dias muito úmidos ou chuvosos, Teresa não fica tão forte.
Características: Estatura mediana, cabelos longos e negros, pele clara e olhos incrivelmente azuis. Os traços do rosto são um tanto finos, e assim como todo o resto do corpo, delicados. Os olhos estão sempre envolvidos por uma maquiagem que faz com que todos que conversem com ela fiquem focados em seus olhos. Alguns poucos fios dos cabelos possuem uma coloração ruiva que só pode ser vista com a iluminação do sol, o que lhe dá às vezes a aparência de que os cabelos estão em chamas. Teresa é uma garota forte, tanto no físico como na personalidade, mas é até divertida com quem simpatiza e extremamente leal, além de determinada. Gosta de ser do contra e adora ser desafiada.
História do personagem: Nasceu em na Irlanda, filha única de uma família de classe média alta. Desde sempre, Teresa se mostrava uma garota forte e misteriosa, além de sempre ter sido uma garota rebelde, não querendo saber das regras que lhe eram impostas. Quando tinha nove anos de idade, a família mudou-se para Boston, Massachusetts. Foi um tanto difícil para Teresa se adaptar ao novo país, sempre estranhando os locais novos, o clima e o idioma. Com dez anos, em um dia de muito calor na cidade, perceberam uma enorme mudança em Teresa, tendo esta ficado mais agitada e mais forte do que jamais estivera. Neste mesmo dia, no meio de uma brincadeira, Teresa deu por soltar jatos de fogo por todo o seu quarto, e logo depois de soltar tanto fogo, desmaiou de cansaço. Dali em diante, sentiu-se mais importante, mais forte, mas sabia que agora, até mesmo os pais a olhavam de um modo estranho. Com quinze anos enfim, Teresa resolveu juntar suas coisas e sair de casa, querendo ver se era a única que podia fazer tal coisa.
Turno demonstrativo: Aquela pensãozinha que tinha arrumado era um tanto esquisita. Estava em alguma cidade de Ohio do qual nem me lembrava o nome, só sabia que vim entrando nela e fora isso. Procurei por qualquer pensão e pedi um quarto. Mas aquela era realmente esquisita. Mais do que algumas que arrumei antes. Parecia que ia cair a qualquer momento pela enorme quantidade de rachados que havia nas paredes, fora alguns pedaços já sem a pintura e alguns podendo até mesmo ver os tijolos. Qualquer passo seu, qualquer som, tudo, poderia ser ouvido nos quartos do lado e do andar de baixo. Usando meu laptop, tentava ainda procurar coisas sobre outros que poderiam ser como eu. Sites de notícias e blogs de "coisas estranhas", mas nada era bom o bastante para levantar a mínima suspeita. A única coisa que me incomodava eram os sonhos que tinha ultimamente. Neles podia ver uma mansão em um lugar completamente aberto, e um garoto que parecia um tanto aflito e ansioso, e ele podia fazer "coisas". Ele tinha poderes, assim como eu. Os sonhos estavam começando a ficar constantes, e eu sentia que eram reais. O que eu mais procurava agora na internet, era especialmente o rosto dele, o nome, para ter certeza de que existia realmente. E então aqueles barulhos novamente. Revirei os olhos. Alguém no quarto de cima estava um tanto ocupado com sua companheira, e qualquer movimento de ambos na cama balançava até aqui embaixo e eu os ouvia. Coloquei o laptop de lado, peguei minhas botas mais pesadas e joguei novamente para o teto com força. Ainda estou acordada, idiotas! Imediatamente eles pararam, e me ajeitei novamente na cama, e bufei. Que saco!

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"Your dream vaction. Smile hostage refuge. A work in progress. You bleed just like you puke while running a mile."
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Mensagem por Psyche H. Belafont Dom Jan 22, 2012 9:43 pm

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{ Psyche Hebe Belafont / Auracinese / Nível 0 }

{ nome }
Psyche Hebe Belafont
{ idade }
Dezoito anos
{ poderes }
Auracinese, capacidade de ver controlar e absolver a aura astral de uma pessoa. Essa habilidade possibilita que o usuário faça qualquer dano ou alteração mental ou espiritual em uma pessoa, possibilitando que este possa enfraquecer, tirar a consciência, apagar a memória, absolver essa aura (o que fará o usuário se sentir mais forte e a vítima mais fraca), fazer entrar em coma ou estado vegetativo, ou até mesmo matar qualquer um que possuir uma aura astral.
{ pontos fracos }
Como o poder é relacionado com a alma, o estado espiritual, Psyche também é atingida, dependendo do esforço que faz. Acaba ficando exausta não no corpo, mas no espírito, na mente, o que é uma enorme desvantagem.
{ características }
Psyche é um tanto alta e sempre foi magra, porém não era uma tábua; Psyche tinha corpo. O rosto tinha traços belos e possui grandes olhos incrivelmente azuis. Os cabelos são longos e negros, sempre brilhantes e bem cuidados. Psyche é um tanto misteriosa, e curiosa. Para alguns pode parecer fraca, porém é forte quando necessário.
{ história }
Psyche nasceu em Miami, sendo na verdade filha de uma moradora de rua. Como a mulher não tinha como sustentar o bebê, parou um homem na rua, médico, doutor Alexander Belafont, e pediu para que levasse a menina, pois ela morreria de fome e doenças com ela. O homem aceitou e levou a menina consigo. Como também era um grande admirador da mitologia grega, decidiu por o nome de duas deusas na criança: Psyche (Psiquê), personificação da alma, e Hebe, deusa da juventude. Porém, os dois foram desde sempre alvos de preconceito, pois Alexander era negro, e todos os olhavam com um olhar cheio de críticas, ainda mais quando Psyche dizia que ele era seu pai, ou vice versa. Quando tinha oito anos, enquanto brincava em um hotel fazenda, Psyche foi picada por uma cobra na panturrilha, o que gerou na menina uma enorme fobia com cobras. Psyche cresceu apesar de tudo com uma boa vida, sentindo algumas vezes falta do pai adotivo, que vivia dentro do hospital em que trabalhava fazendo plantões. Porém, sempre que podiam, ambos tinham um tempo para apenas eles, onde conversavam sobre tudo o que acontecia. Psyche descobriu os poderes com quatorze anos, e para a surpresa dela, Alexander não se importou com isso, alegando que ela ainda era a mesma de sempre, apenas mais especial do que já era.
{ turno demonstrativo }
Continuavam falando comigo como se eu por acaso estivesse dando atenção. Essa era a desvantagem de ser, como diziam eles, a mais bonita da classe. Ficavam tentando me idolatrar, pensando que assim conseguiriam alguma proximidade comigo para esfregar na cara dos outros que estavam falando comigo. Eu não estava nem mesmo ouvindo as vozes deles, eram apenas murmúrios no vento para mim. Até que ao longe, pude ver o carro de meu pai parando do outro lado da rua. Ele saiu do carro e um sorriso preencheu meu rosto instantaneamente. Porém foi aquilo. Eu estava acostumada a ir a pé para casa, e era nova naquela escola. Os caras nunca tinham visto meu pai, e aí começou tudo de novo. Assim que se aproximou, os caras da portaria o seguraram. De novo não... Pude ouvi-lo dizer que era meu pai e apontar para mim. Todos que estavam perto, inclusive aqueles caras, começaram a rir na cara dele. Que cara idiota! Disse a menina ao meu lado. Panaca! Tinha que ser negro... Ela nem teve tempo de terminar a frase, ou se estava terminada, dane-se. Simplesmente afundei minha mão em seu rosto, deixando marcado nele todos os meus cinco dedos. Todos pararam de rir imediatamente, e então éramos o centro das atenções. Bando de preconceituosos! Ele é meu pai, qual o problema nisso? Só a pele?! Peguei minhas coisas, levantei-me e fui andando até ele, até que bem perto, falei baixinho para apenas ele ouvir: Vamos logo pra casa. Ele assentiu rapidamente e nos viramos para o outro lado, atravessamos a rua, e logo estávamos dentro do carro, com meu pai dando a partida e enfim, fomos embora. Uma coisa eu tinha em mente: Naquela escola eu não voltava mais, nem que me obrigassem.
Psyche H. Belafont
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Mensagem por Nathan Bathke Seg Jan 23, 2012 12:04 pm

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Nathan Bathke Level OO
I'm a thief. I am a thief powers.

Nome
Nathan Bathke.

Idade
Dezenove anos.

Poderes
Ele possui o raro poder conhecido como Olhar da Penitência, capaz de fazê-lo quem ele olhar ou simplesmente quem olhar para ele fixamente em seus olhos sofrer uma terrível dor, geralmente por coisas que a vítima tenha feito no passado. Coisas como assassinatos, dor e etc, irão ser sentidas e podem levar até a morte nesses casos. Irá causar a dor que causou em outras pessoas. Não é um poder que possa ser controlado e nunca irá sair de seu corpo. E além disso, ele pode roubar o poder de outras pessoas, mas ele não pode ir simplesmente saindo por aí roubando suas habilidades. Nathan pode no máximo, roubar três poderes em uma semana. Ele também possui além da absorção de poderes, a reflexão de poderes, tendo noção de quando algum poderoso irá atacá-lo saberá realmente se defender e golpeá-lo.


Ponto fraco
Os poderes que ele rouba, ele fica pouco tempo com eles, ficando em torno no máximo apenas quatro dias até o poder roubado sair totalmente de seu corpo. Com o Olhar da Penitência ele consegue ver todas as maldades que suas vítimas fizeram, ficando gravadas em sua cabeça, deixando-o algumas vezes bem perturbado e estranho. Seus poderes são muito fortes, mas são limitados e se usar muito durante um dia deixará seu corpo cansado, isso inclui roubar poderes, o que se for muitos, podem fazer mal ao seu corpo.

Características
Nathan tem corpo magro e alto, cabelos castanho-claro dourados, corpo bem definido. Pelas várias lutas que passou, tem várias cicatrizes pelo corpo. Além de possui uma tatuagem nos braços, marcas, símbolos desconhecidos que nem ele mesmo sabe porque tem. Nathan não é do tipo que adora falar, fica a maior parte do tempo quieto, olhando a todos e tudo. Pelo seu profundo silêncio as pessoas às vezes acham que ele é ou tímido demais ou simplesmente é arrogante. Nenhum dos dois está certo, ele apenas ficou assim depois de ter seus pais assassinados, depois disso não falava quase nada com ninguém. Apenas com sua irmã, Claire. Nathan tem um horror e nojo à assassinos, e diante destes, pode matar sem dor. Ele não tem remorso quanto à isso.

História
Sua família é tradicionalmente alemã, apesar de terem vindo bem cedo aos EUA, tendo apenas um pequeno rastro de sotaque alemão na família Bathke. Junto com sua irmã, Claire, ambos tinham uma vida bastante normal junto aos pais. Ou mais ou menos isso. Todos de sua família tinham poderes sobrenaturais, eram bastante fortes, mas ocultavam isso de todos. E seus poderes foram um dos motivos que fugiram da Alemanha, era repleto de Caçadores, e estavam sendo caçados, até eles conseguirem fugir. Lá, nos EUA, não utilizavam os poderes de jeito nenhum e os pais de Nathan e Claire ficaram bastante contentes ao verem seus filhos não terem poderes, ou simplesmente, não demonstrarem isso. Tudo mudou quando Nathan conseguia apenas com um olhar deixar pessoas com mau estar, trazendo um grande transtorno para a família, ainda mais com os sonhos de Claire. Claire via o sonho de todos, ela podia sair do Mundo Real e ir até o "Mundo dos Sonhos", como ela mesma chamava, controlar os sonhos dos outros. Ela podia enlouquecer pessoas com seus sonhos, entrando e saindo no de todos, e se quisesse, poderia matar. Era o mesmo que acontecia com Nathan com seu poder conhecido como "Olhar da Penitência". E ganharam "marcas", ou melhor dizendo, tatuagens em volta deu seus braços. Símbolos desconhecidos que mexiam conforme utilizavam seu poder. Nathan não gostava de seus poderes nem das tatuagens, já que Claire adorava, ficava fascinada. Nenhum dos dois eram populares na escola, eram excluídos e então os poderes caíram como uma benção para eles, não para Nathan, mas mais para Claire. Depois que ela usou os seus poderes para irritar e perturbar uma garota da escola, mudaram de cidade e foram extremamente proibidos de usarem seus poderes. Até o dia do assassinato de seus pais.

Turno Demonstrativo
Olhei para Claire balançando a cabeça fazendo que sim. Ela franziu o cenho. "Você tem certeza de que é ele mesmo? O nome do Caçador é Valentim?" Fiz que sim com a cabeça novamente. Claire se sentou no banco de uma maneira irritada e bufou. "Ele é um Caçador e provavelmente hoje não irá sair para caçar. - ela parou um pouco e olhou para o chão, pensativa. - A casa dele não deve estar cheia de Caçadores hoje, e ele não deve ir a Igreja, então iremos invadir à meia noite a casa dele." Olhei bem nos olhos dela, estavam com um brilho incomum. Vingança. Sede de vingança. Como eu. "E matá-lo. - completei." Ela deu um sorriso triste. Nenhum de nós estava feliz com isso. "Sim. - ela disse, firme e forte. - Irá se arrepender com o que fez com nossos pais. Pode crer." Olhei para o lado, vendo pessoas e pessoas andando na rua, apressadamente. Não havia muitas pessoas e ninguém nos olhava. Ótimo. Acho que um casal de irmão conversando em um banco não chamaria muita atenção, tirando o fato que estejam planejando um assassinato e que tenham poderes. Voltei a olhar para Claire. "Você não vai matá-lo sozinha." Claire pareceu por um minuto surpresa e depois franziu levemente o cenho. "Mas ele vai ter que dormir. Eu vou fazê-lo dormir, se não estiver. Eu preciso estar nos sonhos, entrar em seus sonhos, pode ter certeza que será o pior pesadelo da vida dele. - ela parou um pouco e completou sinistramente: - E o último." Virei para o lado bufando mas não disse mais nada. Não queria falar. Se fosse nos sonhos, ela teria o total controle da situação, ela o mataria sozinha enquanto me deixaria de fora, alegando que eu não posso deixar ele acordar. Mas nem que eu tivesse que entrar que dormir, eu iria, e o mataria no mundo dos sonhos a qualquer custo.

Nathan Bathke
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Mensagem por Maya Roberts Seg Jan 23, 2012 3:02 pm

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Maya Roberts Aerocinese Nível 00


Nome

Maya Lorenee Roberts


Idade

18 anos


Poderes

Aerocinese


Pontos fracos

Quando tem sentimentos fortes demais, ela perde o controle dos poderes. Além disso, se cansa rápido.


Características

Longos cabelos louros, sempre desgrenhados, e olhos azuis penetrantes. É alta, e parece ser mais forte do que realmente é. Apesar disso, seu rosto demonstra certa inocência, uma lembrança do que ela foi em um passado distante demais. É arisca e evasiva, e até mesmo grossa, sempre respondendo a uma pergunta com outra pergunta. Há algo em sua personalidade de lamentador e melancólico, porém acompanhado da vingança que deseja. É competitiva, não aceitando perder. Tem paixão por desenhos.


História do personagem

Maya nasceu em Londres, porém se mudou para San Diego, Califórnia, quando ainda era criança. Tinha uma irmã gêmea, Cassandra Roberts, que tinha o poder da hidrocinese. A irmã era o contrário dela em tudo, sendo popular, simpática e espontânea, porém ficavam sempre juntas. Um dia, elas brigaram, no parque. Tinham quinze anos. Todos viram cada uma usando seus poderes contra a outra, e, depois, desmaiaram. Depois disso, nada nunca mais foi a mesma coisa: Todos as chamavam de monstro, tinham medo dela, e até seus pais as olhavam estranho. Não aguentando mais, elas fugiram de casa, com apenas dezesseis anos. Viveram por quase dois anos sem que nada acontecesse. Porém, quando tinham quase dezoito, foram atacadas por Caçadores. Maya foi capturada, e nunca soube exatamente o que aconteceu a irmã, mas para ela Cassandra está morta. Porém, no meio do caminho para o Sítio, ela usou seus poderes e fugiu correndo, impulsionada pela descarga de adrenalina. Porém, quando a adrenalina baixou, ela estava na frente de uma mansão, e entrou, sem saber nem mesmo porque o fazia. Ela decidiu, depois de saber de tudo, ficar e treinar, para depois vingar-se daqueles Caçadores, de quem ela se lembrava. E muito bem.

Turno demonstrativo

Maya mal teve tempo de olhar para Cassandra quando tudo começou. Aqueles Caçadores, dois deles, já estavam com suas armas em seu pescoço. Os outros dois estavam atrás de Cassandra, que pulara a janela. Ela se moveu, tentando sair de perto deles. Inutilmente. Olhou em volta, procurando a irmã. Onde ela estava? Porque ainda não havia matado os dois Caçadores e voltado para pegá-la? Ela sabia a resposta. Um calafrio percorreu sua espinha quando pensou em Cassie, morta, jogada em qualquer canto. Está feito, pensou. Nada pode reverter o que já foi feito. E agora? O que faria? Vai cair sem lutar, Maya?, disse uma voz dentro dela. Ela sempre ouvira essa voz, a voz de Cassandra lhe dizendo o que precisava ouvir. Não. E, após responder, se concentrou nos pulmões do primeiro deles. Ela precisava de todas as forças para fazer o que faria. Fechou os olhos. Eles pegaram seus braços, guiando-a. Por fim, já no meio do caminho, um deles caiu no chão, o ar saindo de seus pulmões. O outro se abaixou para tentar mantê-lo vivo, e Maya aproveitou a deixa para se virar e sair correndo.


Última edição por Maya Roberts em Qua Jan 25, 2012 2:32 am, editado 1 vez(es)
Maya Roberts
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Mensagem por Claire Bathke Seg Jan 23, 2012 4:21 pm

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Claire Bathke ‹› Oneirocinese ‹› Level OO

‹› Nome ‹›
Claire Bathke

‹› Idade ‹›
Quinze anos

‹› Poderes ‹›
Claire possui Oneirocinese, um raríssimo poder que consegue controlar os sonhos dos outros, podendo manipular tudo e se tornando imortal no sonho. Ela também consegue apenas com uma palavra "durma", fazer a pessoa cair e um sono profundo, mas não necessariamente muito grande. Quando ela machuca a vítima no sonho, a pessoa também se machuca no mundo real, podendo até morrer se Claire quiser.

‹› Ponto fraco ‹›
Ela é praticamente imortal nos sonhos, mas se a pessoa acordar, ela não poderá fazer nenhum mal à ela, apenas quando ela dormir de novo. Claire se conseguir ser retirada de alguma maneira do sonho e ser trazida "ao mundo real", estará indefesa, não irá conseguir manipular nada. Desse jeito, aí sim ela poderá ser morta ou gravemente ferida.

‹› Características ‹›
Claire tem os cabelos naturalmente ruivos, mas ela tem uma rara habilidade (não necessariamente um poder) de trocar de cor de seus cabelos facilmente, sempre variando entre o preto e o ruivo. Raramente ela usa a cor loura. Ela é baixa, corpo magro e bem bonita, apesar de não ter nada necessariamente "chamativo". Ela é ágil e veloz. Claire não é igual o irmão, mas ambos tem os mesmo sofrimentos. Ela não é tão quieta que nem ele, geralmente é sarcástica e irônica, pode se irritar facilmente e às vezes é orgulhosa demais. Sempre teve o espírito de liderança.

‹› História ‹›
Claire vem de uma família alemã que por causa dos Caçadores se mudou para os EUA, vivendo uma vida escondendo seus poderes, já que seus pais são todos poderosos. No início, eles ficaram felizes ao saberem que seus filhos Claire e Nathan não apresentavam ter nenhum poder, mas conforme foram crescendo, mostraram o contrário. Claire começou vendo sonhos de todos e conseguindo entrar em outros, ela podia manipulá-los com facilidade, ela podia tanto transformar um pesadelo em sonho ou um sonho em pesadelo. Ela começou a utilizar esse poder nas pessoas que a perturbavam, deixando algumas realmente malucas e depois disso, seus pais decidiram mudar de cidade proibindo rigorosamente o uso de seus poderes para ambos. Nathan e Claire tinham poderes perigosos, eles eram perigosos. Nathan odiava isso. Claire adorava. Mas tudo mudou quando seus pais foram assassinados.

‹› Turno Demonstrativo ‹›
Chegamos no local, era meia noite, provavelmente todos estavam dormindo e eu não precisaria de nenhum trabalho de fazê-los dormirem à força. Ou não. Nathan em segundos conseguiu abrir a porta, arqueei as sobrancelhas para ele ao ver que conseguiu uma das chaves para abrir. Ele me deu um sorrisinho convencido. Bastante raro ele sorrir, dei de ombros e ambos adentramos na toca do rato. Tudo estava escuro e então fechei a porta cuidadosamente. Passos podiam ser ouvidos. Nós dois nos abaixamos. Uma menina, provavelmente a filha de Valentim entrando na cozinha, abrindo a geladeira. Me levantei rapidamente de onde estavamos agachados, Nathan me agarrou pelo pulso me dizendo com o olhar que eu não deveria fazer isso, puxei com força meu pulso e saí correndo até a menina. Antes que ela pudesse soltar um grito ou qualquer coisa do tipo, apenas disse: Durma. Sua boca se fechou junto com seus olhos lentamente e caiu no chão como se estivesse desmaiando. Sorri, ela apenas estava em um profundo sono. Meu irmão apareceu logo atrás de mim me olhando severamente. Ah, ande logo, ela podia nos atrapalhar. - olhei para cima, a escada. - Vamos. Ele deve estar lá em cima. Começamos a subir as escadas lentamente, então nos vimos em um corredor e alguns passos o quarto principal. O quarto do assassino. Um calafrio percorreu meu corpo, mas logo me compus. Ele vai ver quem são os verdadeiros demônios. - Nathan disse, tentando controlar a raiva, cuspindo as palavras com ódio. - Valentim irá descobrir que o demônio está em seu próprio sangue vendo seu sangue. Olhei para ele com um pequeno medo surgindo dentro de mim. Você fica de guarda. - disse, sem mais nem menos. Ele franziu o cenho, ele estava ficando irado e me adiantei rapidamente: Alguém precisa ficar de guarda! - disse, então abaixei rapidamente o tom de voz. Comecei a sussurrar: Enquanto ele estiver dormindo, ele não pode de jeito nenhum acordar, está me entendendo? Nathan me olhou friamente, os olhos escuros e sombrios com apenas ódio. Os Caçadores fizeram isso com ele. Isso comigo. Não. - ele disse, grosso. Revirei os olhos. Nesse fato, ele era como eu, ele não iria de jeito nenhum ficar de guarda. Ele queria tanto vingança como eu. Ok então. - disse, de má vontade. - Irei te levar junto comigo, mas lembre-se: você vai estar no meu mundo, você terá sua chance de machucá-lo, mas eu também irei. Será o último e o pior pesadelo da vida dele. Nathan parecia um pouco desconfiado mas assentiu. Dei um sorrisinho. Não era uma situação para fazer tal ato, ou para sorrir, mas agora a vingança iria se completar. Adentrei no quarto e vi que ambos estavam dormindo. Fui até a mulher de Valentim me certificar de que estava realmente dormindo e estava, em um sono profundo que seria dificilmente acordado. Dei um suspiro de alívio e me virei para Valentim. Estava dormindo. Valentim tinha por volta de 56 anos, tinha uma grande cicatriz no rosto e seja lá quem ou o quê fiz isso com ele, estou eternamente agradecida. Está na hora. - disse, soltando um suspiro e me virei para Nathan. Ele me encarou bem nos olhos. Desviei. Eu sabia do seu poder, ele não iria usar isso contra mim, ele não iria fazer-me ver e sentir todas as maldades que eu já cometi com os outros. Então sussurrei em seu ouvido: durma. Seus olhos começaram a se fechar lentamente e seu corpo começou a cair, segurei ele com um grande esforço para não deixá-lo ir para o chão de maneira que pudesse machucá-lo. Coloquei ele delicadamente lá e me virei. Estava na hora do show. Fechei os olhos e em breves segundos estaria em outra dimensão, na dimensão dos sonhos, em outro mundo. Então, o lugar mudou totalmente, estava no sonho de Valentim. Era um sonho vazio, sem nada, então comecei a manipulá-lo. Mudando-o totalmente, deixei o local mais obscuro possível, em uma floresta de noite. Em minha frente estava Valentim, assustado e então ele me viu. Franziu o cenho. Quem é você? - ele perguntou confuso. Dei um risinho. Eu sou Claire! - disse então mudei meu rosto, tornando-o triste. - Eu estou perdida... Você pode me ajudar, senhor? Ele estava confuso, mas fez que sim com a cabeça. Sorri. Peguei sua mão e comecei a guiá-lo entre as sombras, andava apressadamente e vários vultos começaram a passar por nós. Valentim estava assustado, mas não tanto como queria. Parei bruscamente. Ele arregalou os olhos. Mas... v-v-vocês... - ele estava perplexo e eu fui na direção aonde ele olhava. - Mas eu matei vocês! Ele estava vendo meus pais e eu estava do lado deles nesse momento. Nathan também estava lá. Ambos nós sabiamos que não eram nossos pais de verdade, era uma invenção minha, era um sonho. Sim, você nos matou. - meu p... o pai do sonho começou a falar. Ele sorriu. - Agora iremos acertar as contas. Então espinhos começaram a sair de suas costas, esse era o poder de meu pai, já o da minha mãe era liquefação. Ele liberou os espinhos e por pouco acertou Valentim, fazendo um pequeno corte em suas costas, culpa minha, claro. Então eu mudei totalmente o sonho e ambos desaparecemos para Valentim, mas eu ainda o observava. Eu tinha o total controle. O local do sonho agora era a sua casa, ele andava pelo corredor desolado e perdido, confuso. Hannah! Lindsey! - ele olhou para o outro lado. - Mary! Ele chamava as filhas e a mulher, até ver uma porta se abrir, ele foi cautelosamente até ela. Quando abriu o quarto, apenas havia sangue no teto, no chão, nos móveis e em todo lugar. Na cama, estavam Hannah, Lindsey e Mary. Mortas. Pelo menos no sonho que fiz, sim. Valentim olhou horrorizado para a cena, começou a gritar, desesperado. Logo atrás dele, estavam eu e Nathan. Ele olhou aterrorizado para nós dois. Seus demônios! Seus... - ele caiu no chão e começou a chorar. Cruzei os braços, impaciente. Não somos demônios como vocês Caçadores estúpidos acham. - inclinei a cabeça para olhar mais perto em seus olhos. - Vocês que são. E irão enfrentar cada pecado que cometeu nesse exato momento. Deu um sorriso. Valentim levantou a cabeça para olhar nos dois, mas já era tarde demais, ele estava caindo. Aonde ele estava caído, no chão cheio de sangue, se transformou verdadeiramente em sangue e como areia movediça, ele caiu, sendo sugado. Agora ele estava em uma arena, Nathan tinha uma espada e olhei para ele. Sua vez, disse com os olhos. Ele poderia fazer o que quiser com Valentim, já havia o perturbado demais. Nathan se virou para Valentim, que estava no centro da arena ajoelhado, lamentando-se de tudo. Pedindo misericórdia para Nathan. Meu irmão ao ver isso jogou a espada no chão. Olhei raivosa para ele. O que você está fazendo?! - sibilei. Valentim pareceu confuso. Nathan me ignorou e pegou Valentim pelo pescoço, olhando dentro de seus olhos, então percebi o que ele estava fazendo. Usando seu poder. Agora, Valentim iria sentir toda a dor que causou aos nossos pais, mas não somente à eles, de todas as suas vítimas. Dessa noite, ele não passava.

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Mensagem por Jason Blackwood Ter Jan 24, 2012 10:11 pm

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Jason Blackwood / Mediunidade / Nível 0

Nome: Jason Blackwood
Idade: 16 anos
Poderes: Mediunidade, habilidade de ver, se comunicar e incorporar espíritos.
Ponto fraco: Quando serve de hospedeiro para algum espírito, Jason perde completamente o controle do corpo e da mente, e não possui muito controle sobre isso, podendo mesmo quando não quer, ser possuído, invadido. Logo depois que o espírito sai, ele se sente fraco demais para qualquer outra coisa.
Características: Estatura mediana, possui pele e olhos claros e cabelos extremamente negros. A pele de Jason é sempre um tanto pálida, fazendo parecer que ele nunca viu o sol. Jason é um tanto tímido e vive com medo de falar demais ou fazer algo errado, e se culpa por qualquer coisa. É do tipo que quando se estressa demais, chega a chorar de raiva, mas não faz nada além disso. Um tanto antissocial, não por querer, mas por simples timidez, Jason não possui amigos, pelo menos, não vivos.
História: Filho de uma família inglesa, Jason nasceu no Brasil, na cidade de Curitiba, e lá viveu até os onze anos. Quando tinha seis anos, começou a brincar com uma garota adolescente e ficava com ela por todo o lado. O que Jason não sabia, era que só ele a via e podia se comunicar com ela, já que era o espírito de uma garota que morreu nos anos 40. Todos pensavam ser uma amiga imaginária, e com o amadurecimento, ele a esqueceria, porém Jason continuou conversando com ela mesmo já crescido. Começaram a chamar atenção dele, e quando insistiu que ela existia, o chamaram de louco. Fizeram exames médicos, porém nada foi localizado como insanidade. Quando o levaram até mesmo em um centro espírita, puderam sentir o espírito da menina, e disseram aos pais de Jason, que o menino era médium e que a menina que tanto ficava com ele, já estava morta. Com insistência do próprio garoto, ele começou a frequentar os centros e a conversar com algum médium que encontrava e pesquisava em livros e internet para entender melhor sobre a habilidade, além de fazer milhares de perguntas para a garota, chamada Fernanda. Até que enfim, a família se mudou para os Estados Unidos, indo morar no Brooklyn. A única mudança percebida pelo garoto foi o fuso horário e o clima, já que dentro de casa, sempre falavam inglês, para não perderem as origens. Porém, a nova escola fora terrível para o garoto. Logo de princípio, já sofreu com os olhares críticos que todo aluno novo recebe, mas simplesmente teve que aturar as brincadeiras de todos, já que implicaram com ele, simplesmente de repente. Ninguém queria ser amigo dele, e simplesmente o xingavam e o agrediam por qualquer coisa. Apesar de Jason ter Fernanda com ele, ele sentia falta de uma amizade viva, da qual poderiam todos ver, da qual ele poderia tocar e sair com ela, conversando sem ter problemas de o chamarem de louco. Por fim, convenceu os pais a deixarem-no estudar em casa com um professor particular. O mesmo foi avisado sobre o menino, e Jason percebia que ele ficava tenso, até mesmo com medo dele, mas mesmo assim, fazia o serviço corretamente. Até que durante um passeio com a família, um acidente ocorreu na estrada, e a mãe de Jason ficou em coma, e o pai teve de ficar em observação. Jason era o menos machucado, e logo, Fernanda apareceu no hospital, dizendo que ele deveria ir para um lugar, avisar o pai como pudesse, e partir. Como a mesma falava com seriedade e força, Jason decidiu obedecer, e foi seguindo as orientações da mesma até encontrar a mansão dos Ludwig.
Turno Demonstrativo: Já faziam três dias que eu estava hospitalizado. Fernanda não dera nenhum sinal de sua existência. Isso era mais do que esquisito, já que ela era muito apegada em mim, e eu tinha certeza que ela sabia sobre o acidente. Era para estar aqui, comigo. Mas a única coisa que vi foram médicos e mais médicos, enfermeiros, e espíritos de pessoas que já foram hospitalizadas aqui e morreram, ou simplesmente, que estão vagando enquanto o corpo está em coma, esperando encontrarem um jeito e a hora certa para voltarem aos seus corpos. Respirei fundo. Hoje eu receberia alta, mas não sei o que faria, já que minha mãe estava em coma e meu pai ainda em observação. Fechei os olhos então, tentando relaxar, e talvez dormir um pouco.
[...]
Quando abri os olhos, até mesmo me assustei, com o rosto de Fernanda me encarando de braços cruzados em um canto do quarto. Respirei fundo para me acalmar, até que falei: — Você demorou. — hesitei, mas falei — Esqueceu de mim? Ela continuou em silêncio, me encarando, como se analisasse o melhor modo de se fazer alguma coisa. Franzi o cenho, talvez estivesse sem vontade de falar, ou preocupada demais com isso. Estava tentando me virar para o lado ou qualquer coisa, quando ela falou, chamando novamente minha atenção: "Você precisa ir embora". Estranhei aquilo. Fiquei um tempo olhando-a e perguntei enfim: — Como assim, "embora"? Ela olhou para o lado, para a porta do quarto, como se estivesse tentando ouvir alguma coisa do outro lado. "Já sabem do acidente e sobre você e eu. Estão atrás de você..." — Quem? Novamente silêncio, e fiquei sem resposta. "Quando sair, avise seu pai, e me siga. Precisa ser rápido". — Ou...? Aquela pergunta havia escapado de minha boca, eu nem queria dizer isso na verdade, apesar de que, com essa ligação por tantos anos entre nós, Fernanda já poderia ler minha mente, creio eu. "Ou você morre". E então, ela simplesmente não estava mais lá, sumindo para algum lugar misterioso, onde acredito eu que só os espíritos podem ir.


Última edição por Jason Blackwood em Qua Jan 25, 2012 11:19 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Cassandra Roberts Qua Jan 25, 2012 2:31 am

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Cassandra Roberts Hidrocinese Nível 00
"Hold memory close at hand. Help me understand the years."


Nome
Cassandra Roberts

Idade
18 anos

Poderes
Hidrocinese

Pontos Fracos
Ela não tem muito controle sobre seus poderes, e se cansa ainda mais rápido que a irmã.

Características
Longos cabelos louros, que ela ás vezes pinta de castanho, e olhos azuis penetrantes. É alegre e generosa, e, apesar de ser idêntica à irmã na aparência, chama mais atenção que ela pela personalidade. É extrovertida e espontânea, e tem como paixão a escrita. Quando quer, é bem silenciosa.

História do Personagem
Cassandra nasceu em Londres, porém se mudou para San Diego, Califórnia, quando ainda era criança. Tem uma irmã gêmea, Maya Lorenee Roberts, que tem o poder da aerocinese. A irmã era o contrário dela em tudo, sendo arisca, solitária, evasiva, porém ficavam sempre juntas. Um dia, elas brigaram, no parque. Tinham quinze anos. Todos viram cada uma usando seus poderes contra a outra, e, depois, desmaiaram. Depois disso, nada nunca mais foi a mesma coisa: Todos as chamavam de monstro, tinham medo delas, e até seus pais as olhavam estranho. Não aguentando mais, elas fugiram de casa, com apenas dezesseis anos. Viveram por quase dois anos sem que nada acontecesse. Porém, quando tinham quase dezoito, foram atacadas por Caçadores. Cassandra conseguiu correr até uma fonte de água e usar seus poderes, conseguindo, assim, sobreviver. Porém, sua irmã desapareceu, sendo que ela não a viu em lugar nenhum quando tentou procurá-la. Se esforçou por muito tempo para viver na floresta, se preparando para procurar Maya no lugar que ela acreditava ser a moradia dos Caçadores.

Turno Demonstrativo
Correr. Era isso que seus instintos lhe diziam para fazer. E foi exatamente o que ela fez naquela hora, porém agora não havia mais para onde correr. Água. Era isso que Cassie via. Concentrou-se nela, fazendo-a se aproximar sorrateiramente dela. Começou a sentir a água nos pés. E, então, não viu o que exatamente fez, já que fechou os olhos e imaginou os dois sendo levados pela água. Só sabia que, quando se virou, eles não estavam mais lá. Correu para trás, para o lugar onde estava. Agora precisava achar Maya, salvá-la, de algum modo. Correu até onde pôde, voltando para a pequena casinha que elas haviam alugado, porém ela não estava mais lá. Correu para a floresta, e, ainda assim, não viu a irmã. Será que ela estava morta? Não. Cassie não acreditava. Não podia acreditar. Andando sorrateiramente por todas as árvores, procurando vestígios de sangue, procurou algum sinal de Maya, porém não viu absolutamente nada. Por fim, desistiu, sentando-se à beira de um pequeno lago, sentindo a água preencher um espaço vazio com uma tranquilidade sem igual. Nada de sinais ruins. Nada de sinais bons. Então, ela pensou, ou ela está viva, ou foi capturada. Um sorriso se formou em seus lábios, e, em sua cabeça, um plano.


"It's more than just words. It's just tears and rain."Inscrições :: Poderosos Tumblr_lp3u3rtd9t1qknazho1_500
Cassandra Roberts
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Mensagem por Alix de Brusk Sáb Fev 11, 2012 7:28 pm

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Alix de Brusk
Poderosa - Mutação
vel 00

"Look at me boy cause I've got you where I want you Isn't it so exciting Wanna shake you Wanna break you Take a backseat boy Cuz now I'm driving..."

Nome
Alix de Brusk

Idade
17 anos

Poderes
Mutação

Pontos Fracos
Perde o controle rapidamente e não consegue se transformar em coisas grandes ou fortes, apenas um rato ou um gato.

Características
É mediana e magra, mas com resistência. Tem cabelos castanhos com uma mecha azul-ciano. Seus olhos são cor de âmbar escuro. Seu corpo é muito bonito e, geralmente, Alix o induz para a sensualidade, enganando muitos homens. Inteligente e adora fazer planos, principalmente os de lutas. Com sua grande comoção por leitura e filmes de guerras, acaba decorando as táticas e estilos de luta. Sempre vê o lado bom das pessoas, mesmo as mais fúteis.

História do Personagem
Alix nasceu em uma familia de classe média. Nela, existia seu irmão, Alex, ela e seus pais, Clarisse e Gustav. Sua familia não tinha condições para dar uma vida 'perfeita' para ela ou seu irmão, então, para ajudar com as despesas e com suas próprias coisas, ela decidiu trabalhar com 15 anos. E, desde entao, trabalha como garçonete ou mesmo fazendo um bico aqui e ali. Nunca foi a mais popular em sua escola, mas ainda não era a mais rejeitada. Em casa, ela passa a maior parte do tempo cantando. Sua voz não é desafinada, pelo contrário, é muito bonita. Descobriu seus poderes quando brincava com um gato e, este, viu um rato. Ela não sabe muito bem o que aconteceu, mas, de repente, ela estava correndo do felino. Um dia seu irmão lhe contou que tinha poderes, assim como ela. Outro dia, alguns após eles contarem um ao outro sobre seus poderes, pessoas começaram a atacá-los. E eles correram, até chegar na Organização Ludwig.

Turno Demonstrativo
Os Caçadores, como se chamavam aqueles que queriam nos destruir, estavam correndo atrás de nós. Alex já estava desmaiando, mas eu o incentivava a correr. Se não o fizéssemos, morreríamos. E, poxa, eu só tenho 17 anos, não quero morrer. Entretanto, eu também não estava mais aguentando. Se eu conseguisse me transformar em um cavalo, eu até poderia nos tirar daqui bem rápido; ou até um leopardo que conseguisse suportar meu irmão. Mas, infelizmente, meus poderes ainda não são capazes disto. Aliás, como esses tais poderes existem? Mas, antes que pudesse tirar conclusões, ouvi um deles gritando: "Não se escondam, nós vamos achar vocês". Olhei para Alex, que estava atrás de mim. Suas roupas não estavam tão ruins, mas já tiveram dias melhores. A camisa se prendia por um ou dois conjuntos de fios que ainda não tinham soltado e sua calça tinha vários lugares rasgados.
- Alex, não pare! - E corremos como se houvesse amanhã, como se nossas vidas dependessem disso, o que realmente estava acontecendo.

"...Give it up You can't win Cause I know where you've been Such a Shame You don't put up a fight..."
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"...It's a game That we play at the end of the night It's the same old story But you never get it right Give it up"


Última edição por Alix de Brusk em Sáb Fev 18, 2012 1:01 pm, editado 5 vez(es)
Alix de Brusk
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Mensagem por Alex de Brusk Sáb Fev 11, 2012 9:16 pm

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Alex de Brusk
Poderoso - Controle Mental
Level 00

"I feel delirious Come let's get out of here We're so anonymous But it's all coming clear we're heading for the sky, and we'll get lost in it cause all i want, all i want, all i want is everything..."


Nome:
Alex de Brusk

Idade:
16 anos

Poderes:
Controle Mental

Pontos fracos:
Ele ainda não controla coisas grandes, como leões ou até pessoas, apenas um pequeno cachorro ou um rato.

Características:
É alto, magro e muito bonito. Tem olhos verdes e cabelos curtos, louros acastanhados. Com músculos salientes, não em excesso. É autoritário, cuidando de si mesmo sem preocupação, mas ainda assim não toma muita decisões por conta própria, precisando de alguém que o oriente. Adora escrever histórias, mas não é muito paciente para fazer um livro. Adora viver no seu próprio mundo, mas ainda necessita de um pouco de dose de realidade por ser muito sonhador. Engraçado, meio tímido e até mesmo atrapalhado de vez em quando. Mas, no geral, é um ótimo amigo.

História do personagem:
Alex nasceu em uma familia de classe média. Nela, existia sua irmã, Alix, ele e seus pais, Clarisse e Gustav. Mesmo sendo de uma familia de classe intermediaria, não tinham condições para dar um video-game de aniversário, por exemplo. Sua irmã, um dia, falou que iria trabalhar para ajudar. Foi, principalmente neste dia, que Alex começou a ter um sentimento muito forte pela irmã. Ele nunca contou à ela, mas é assim que ele deseja ser quando "crescer". Descobriu seus poderes quando estava pescando. Já estava horas e horas esperando que algum peixe mordesse a isca, até que gritou: "Algum peixe poderia, por favor, fisgar a isca?!" E então o puxão aconteceu. É claro que ele não tinha percebido seus poderes neste dia, mas começou a acontecer com seres vivos, mesmo que pequenos, quando ele meio que dava uma ordem. Contou à sua irmã e descobriu que ela também tinha poderes. Certo dia, foram atacados por pessoas que se auto-denominavam 'Caçadores'. E então correram e acharam a Organização Ludwig.

Turno demonstrativo:
Olha, não vou dizer pra você que não estou em forma, eu estou. Mas eu corri tanto que sentia suor escorrendo por todas as minhas costas. Eu respirava de um jeito que nunca imaginei. E parecia que meu coração poderia explodir a qualquer momento. E eu não entendia uma unica coisa: Por que nós estamos sendo perseguidos? Quero dizer, como esses tais caçadores descobriram que eu e minha irmã tinhamos esses poderes? Digo, eu não contei. E tenho certeza que ela Alix não faria isto também; nós juramos não contar. Então ela se virou e gritou que não era para eu parar de correr. Gritei e volta:
- Como se eu quisesse virar petisco! - E continuamos correndo e correndo. Até que não vi mais minha casa. Até que meus pensamentos quase não se manifestavam. Até que pensei que iria morrer. E, por incrivel que pareça, eu só tive forças para fazer tudo isso porque Alix não parava. Só tive forças porque eu queria reencontrar meus pais. Só tive forças porque eu amo todos meus familiares, mais do que eu, se posso dizer.


"...And I will pose if i wanna And I will vogue like Madonna I might not dance like MJ, RIP But i will give the best of me..."

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"...All I want is everything, yes everything Too much is not enough I'm sick of settling for in between And I'm not giving up As long as it feels right At least we know that we're alive All i want is everything, yes everything yeah, woah"


Última edição por Alex de Brusk em Sáb Fev 18, 2012 1:00 pm, editado 4 vez(es)
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Mensagem por Amber Fabray Ter Fev 14, 2012 9:33 pm

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Amber Fabray
Poderosa - Leitura Telepática
vel 00

"Keep holding on Cause you know we'll make it through, we'll make it through Just stay strong..."


Nome:

Amber Fabray
Idade:
Quinze anos
Poderes:
Leitura de Pensamentos
Pontos fracos:
Amber se cansa rapidamente. E, como os sentimentos das pessoas influenciam em seus pensamentos, às vezes ela desmaia por ler pensamentos demais.

Características:
É mediana, com 1,69; é magra; Seu corpo é bem bonito. Seus olhos estão entre o verde e o castanho; seus cabelos são louros e ondulados, que vão até um pouco mais do que o começo das costas, ondulado. Seus lábios são carnudos e sua pele é perfeita. Amber é muito calma e compreensiva, mas ainda assim impõe respeito. Tem uma habilidade incrivel de fazer amigos. Sempre lendo e ouvindo música, é considerada, por muitos, meio autista. Apesar de não ser verdade. Amber é alegre, simpática e muito persuasiva. É esperta e não é muito a favor de guerras... a não ser que mexam com ela, aí é "defesa pessoal", como ela adora dizer.
História do personagem:
Nasceu na Califórnia e é amante do mar, sempre indo quando pode. Não tem irmãos e seus morreram quando tinha 13 anos de idade. Assim, foi para um orfanato, mas ainda assim não se acostumou e fugiu. Sua história é meio triste, sempre vagando pelas ruas, e, mesmo assim, nunca perdeu o seu brilho interior. Vivia como uma completa mendiga, até que conseguiu um emprego de garçonete e alguns outros bicos. Assim, conseguiu começar a pagar aluguel e colocar comida dentro de casa. Descobriu seus poderes quando andava pela rua, à noite, voltando do trabalho, e ouviu um homem: "Hum... O que uma menina gostosa faz pela rua nessas horas? Não sabe que é perigoso?" E riu. Ela olhou para trás e viu que o homem olhava-a estranhamente. Analisando-a. Começou a correr, assim como o homem. Amber era ágil, e o homem nem tanto. Conseguiu um bom espaço entre eles e entrou em casa. Desde então tem sido mais esperta. Porém, naquele dia, não tinha percebido seus poderes. Só mais à frente, no trabalho, foi percebê-lo.

Turno demonstrativo:
A noite não estava muito diferente das outras. Fria e solitária. Apenas algumas pessoas ainda andavam nas calçadas molhadas, obra de uma chuva de ultima hora. A maioria, pelo que via, estava voltando de trabalhos ou eram mendigos mesmo. Era estranho vê-los e lembrar que um dia eu já tinha visto o mundo daquele jeito. Estava com uma calça jeans, uma bota e uma blusa com dois bolsos, onde colocava minhas mãos. Podia ver minha respiração no ar. Ouvia passos atrás de mim, mas não me importava. provavelmente mais uma pessoa que está exausta e não vê a hora de chegar em casa. Apertei um pouco o passo; não aguentava mais. Tinha que chegar em casa e tirar um bom cochilo. Ouvi os passos atrás de mim se apressarem também. O que está acontecendo?, pensei. E me virei. Vi um homem olhando para mim disfarçadamente, andando um pouco mais rápido do que eu; estava a alguns metros de mim. Virei-me novamente. Não deve ser nada. E apertei um pouquinho mais os passos. O homem fez o mesmo. De repente, foi como se ele falasse, mas apenas eu estivesse escutando. Como se eu estivesse 'lendo seus pensamentos': "Isso, menina. Corre. Vamos brincar." Virei meu rosto mais uma vez e vi que o homem sorria. Estou ficando louca, indaguei à mim mesma. Olhei para frente novamente e ouvi o homem andar mais depressa. Sem mais enrolação, saí correndo. Ele começou a correr também. Essa não, pensei. Que raiva! A minha grande sorte foi que o homem devia estar um pouco acima do peso, já que eu conseguia correr um tanto a mais que ele. Corri o máximo que eu podia, segurando o choro. Lágrimas nestas horas poderiam me fazer tropeçar. Poderiam fazer com que a vantagem que estava conseguindo se perder em pouco tempo. Aquilo foi horrível. Senti-me como um animal sendo perseguido por outro que está com fome. E corri ainda mais. Cheguei em casa pouco tempo depois. O nosso espaço era de quase duas quadras, mas ele insistia. Vinha a toda velocidade e pude ouví-lo novamente: "Não, você não escapa de mim, mocinha" Peguei a chave o mais rápido que pude e abri o portão, passei por ele, tranquei, entrei em casa e fechei como nunca tinha feito. Encostei-me na porta e comecei a chorar. Ainda ouvi-o falar: "Merda! Ela escapou!" Parecia que nunca mais iria parar com o choro. Um homem queria me estuprar! Pelo amor de Deus, como é possível? E por que ele ficava falando alto tudo o que estava pensando? Perguntas e mais perguntas vinham. Entrei em um momento de pânico em alguma hora que não sei dizer. Mas uma coisa era certa: amanhã eu teria que levantar e trabalhar.


"...Cause you know I'm here for you, I'm here for you There's nothing you can say (nothing you can say) Nothing you can do (nothing you can do)There's no other way when it comes to the truth..."

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Mensagem por Blaine Salvatore Sex Mar 09, 2012 8:48 pm

"She was given the world So much that she couldn't see And she needed someone to show her, Who she could be And she tried to survive Wearing her heart on her sleeve But I needed you to believe..."
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:: Blaine Salvatore ::
Animar Objetos :: Nível 00


Nome :: Blaine Salvatore

Idade :: 18 anos

Poderes :: Animar Objetos

Pontos fracos :: Não há controle sobre objetos grandes, apenas pequenos bonecos, por exemplo.

Características :: Cabelos curtos, negros; olhos cor de âmbar, beirando o castanho; pele bronzeada; quase um modelo. É inteligente, adora ler, sendo um dos seus passatempos quando não tem algo para fazer, educado, sabe diferenciar tempos de ficar sério e tempos de ser mais comediante. Além de ler livros, Blaine também gosta de animes e mangás, assim como alguns gibis. E, apesar de ter 18 anos, ainda sonha alto demais.

História do personagem :: Nasceu em uma família de classe média-alta. E, sendo filho único, teve que combater o seu egoísmo. Na sua infância, dizia que tudo era dele, que todos deveriam o obedecer. Mas, com o tempo, isto foi melhorando. Nasceu em Paris, a cidade luz, e veio para os Estados Unidos com 12 anos; por isso, sabe falar fluentemente francês e inglês. Seus pais, Claire e Darren, nunca foram pais presentes em sua vida, mas nunca criou raiva ou ódio por seus pais, ele entendi aos motivos: seus pais eram ocupados com os seus trabalhos. Porém, ele continua demonstrando ser diferente, mesmo sendo meio rico. Ele começou a trabalhar nos seus 16 anos, como garçom, já nos Estados Unidos. Passou seis meses no emprego e então a tragédia veio: seus pais foram demitidos, assim como ele. Então começa a parte "escura" de sua vida: ele começou a vender seu próprio corpo. Ganhou muito dinheiro com isso, e seus pais procuravam empregos dias e noites sem dormir, preocupados com seu filho. Foi neste momento que seus pais começaram a notá-lo realmente. Mesmo sem empregos fixos e todo o drama disso, eles arranjavam tempo para sair e até fazer piadas. E então, quando completou 18 anos aconteceu: ele descobriu seus poderes...

Turno demonstrativo :: Nossas respirações estavam aceleradas. Eu suava, assim como ela. Se eu não me engano, ela era a de número 49 de hoje. Então eu só precisava de mais uma para poder ir embora. Deito na cama e observo o lugar novamente (é a única coisa que se pode fazer aqui entre um cliente e outro), o cheiro de incenso é fraco, mas excita as pessoas rapidamente, há também um pouco de mofo nas juntas das paredes. Há dois cômodos na quarto, um banheiro e onde tudo acontece realmente. O banheiro é normal, com uma pia, chuveiro e privada. O quarto já é mais adequado ao lugar, tem uma cama enorme e um guarda-roupa, aonde tudo é guardado. Depois de um tempo respirando, observo a mulher ir embora e, quando a porta é fechada, sento na cama. Odeio este trabalho, penso. Levanto-me, nú, e começo a colocar as minhas roupas. Sabe, este trabalho não vale nada, apenas o dinheiro. Vou para o banheiro lavar o meu rosto e, quando termino, ouço o bipe avisando que outra cliente chegou. Fecho a torneira rapidamente, sento na cama e espero a mulher entrar... Mas isso não acontece. Fico encarando a porta, esperando a próxima mulher entrar. Fico assim por um tempo, até que percebo que isto não acontecerá. - O que...? - Deito na cama e olho o teto. Ele tem uns desenhos estranhos. Até hoje eu não sei o que são. Avisto uma protuberância ali e percebo o desenho de uma mulher nua. Observo atentamente e penso: Por que você não ganha vida e acaba logo com o último do dia? E então aconteceu. A bonequinha se desgrudou da parede e caiu no chão. Arregalo os olhos e viro-me para ver a bonequinha... andando?! Espera, ela não está andando, ela está tentando ficar de pé. - É... - Observo a boneca conseguindo o seu feito. Agora ela está me encarando. Apesar que ela não está bem em suas pernas, elas foram desenhadas muito finas e a boneca parece estar a ponto de desabar. Então eu realmente me dou conta do que está acontecendo. Uma boneca está de pé, me encarando. Eu fiz isso? Mas isso é impossível! Ou será que não... Fito a boneca que, agora, está tentando subir na cama. Penso no que eu falei "Ganhe vida e venha terminar o meu dia" Olho para ela. Agora eu entendi, ela quer... - Não, não. Seja lá o que você for, volte para lá ou simplesmente pare! - E... ela para. Meu Deus isto não está acontecendo. Começo a me levantar para ver a boneca cada no chão quando a porta se abre. A minha última cliente do dia... a real. Olho para ela até com um pouco de alívio, pelo menos ela não é uma boneca que inacreditavelmente ganhou vida. Ela me olha também e volto para o meu trabalho. O que terá acontecido com a boneca eu terei que descobrir depois.


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"...You had your dreams I had mine You had your fears I was fine Showed me What I couldn't find When two different worlds Collide"
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Mensagem por Sophia LaFont Sex Abr 06, 2012 12:17 am

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Sophia LaFont Pirocinese Nível OO

Nome: Sophia LaFont
Idade: 18 anos
Poderes: Pirocinese
Pontos fracos: Quando está em um local muito frio, seus poderes se reduzem extremamente, e ela pode apenas esquentar algo ou simplesmente fazer uma chama nada ameaçadora.
Características: Estatura mediana, cabelos negros e olhos claros. A pele clara, macia, e sempre em uma temperatura única, sempre quente. Sophia é uma artista, em todos os sentidos. Pode disfarçar seus pensamentos e sentimentos facilmente atrás das máscaras teatrais, porém, sua personalidade é a de sede por emoções, de não levar desaforo para casa, espírito de rebelião, de justiça.
História do personagem: Nasceu em uma cidade alemã, filha mais nova de um feliz casal. Porém, em um acidente, seus pais morreram quando tinha apenas seis meses de idade. As duas crianças foram passadas de mãos em mãos, e acabaram sendo separadas. A pequena bebê foi passada por tantos, até chegar em Paris, deixada em um orfanato administrado por freiras. Como não tinham ideia do nome e da data de aniversário da menina, nomearam-na de Marie de la Pailleiteire, e comemoravam seu aniversário no último dia do ano, pois afinal, até lá, com certeza já havia passado. Com cinco anos, ela não aguentava mais aquela vida. Queria emoção, aventura, e descobrir sobre seu passado e acabou fugindo de noite pela janela do quarto. Mudou de nome, escolhendo qualquer um que ouvia por aí, até formar Sophia LaFont, e seu novo aniversário era na data da fuga, o começo de uma nova vida para Sophia.
Turno Demonstrativo:

Continuo depois
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Mensagem por Shay Youngblood Dom Jul 15, 2012 12:14 am

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"Raised myself for the goodbye cause that's all I ever know. And you took me by surprise, you said I'll never leave you alone."
Shay Youngblood Ω Little Angel Ω Nível 00

Nome

Shay Youngblood

Idade

Dezesseis anos.

Poderes

Shay possui asas de tamanho médio. As plumas são brancas como neve, macias e sedosas. Consegue voar, mas por alturas minimas, com máxima de um metro do chão.

Pontos fracos

As asas não são totalmente desenvolvidas e não aguentam seu peso por muito tempo. Quando se molham, suas asas não conseguem bater em velocidade e força o suficiente para lhe fazer voar. Além disso, Shay não consegue esconder as asas com muita habilidade. As vezes as asas totalmente adentram sua pele, como se nunca houvessem existido, as vezes não adentram, fazendo com que ela fique com um pequeno volume em suas costas. Isso acaba atraindo suspeitas.

Características

Shay tem estatura mediana, olhos azuis muito claros e cabelos compridos e ruivos naturais. Seu cabelo é a única coisa que a diferencia de sua irmã gêmea, Tally. Tem pele branca e macia, que contrasta com os cabelos alaranjados que possui. Shay é mais responsável que a irmã em vários sentidos,sendo extremamente cuidadosa. Costuma esconder seus sentimentos, não demonstrando-os a qualquer um. é alegre e amorosa, no entanto. É mais séria do que Tally, fazendo o papel de rabugenta diversas vezes.

História

Nasceu em Los Angeles, em uma família de classe alta. Shay e sua irmã tinham tudo, mas mesmo assim não eram completamente felizes. Os pais eram muito ocupados e nem sempre tinham tempo pra as crianças. Shay fez aulas de dança, natação e francês enquanto pequena, tornando-se fluente nessa língua aos dez anos. Era ótima nadadora e dançarina, fazendo apresentações e participando frequentemente de competições. Os pais orgulhavam-se das conquistas e medalhas que Shay possuía, e sempre a instruíam a continuar treinando até se tornar uma grande nadadora e dançarina. Porém aos onze anos descobriu seus poderes. Estava com a irmã na piscina de sua casa quando algo surgiu atrás dela, fazendo uma sombra indesejada. Assim que percebeu que eram asas e que pertenciam a ela própria, Shay começou a chorar. A irmã consolou-a e ajudou-a a se secar. Teve que desistir das aulas de dança e natação, pois não conseguia controlar as asas, que apareciam com frequência. Todas as tardes tentava controlá-las, e com muito esforço e tempo de treino conseguiu um controle médio sobre elas. Durante esse tempo, a irmã a apelidou de Little Angel. Aos quinze anos sua mãe desapareceu, deixando todos aflitos e desesperados. Três horas depois de seu desaparecimento foi feito um pedido de resgate no valor de dois milhões de dólares. O pai de Shay, no entanto, não quis pagar a quantia por achar ser apenas uma brincadeira de mal gosto. No outro dia o corpo da mulher foi encontrado em um terreno baldio, com marcas de tortura e abuso sexual. As meninas nunca conseguiram perdoar o pai pelo que fez, culpando-o pela morte da mãe. Alguns meses depois Shay e a irmã fugiram de casa, levando consigo apenas algumas roupas e seus cartões de crédito. Alguns dias depois de fugirem acabaram encontrando por acaso a Organização Ludwig.

Turno Demonstrativo

O vestido preto de Tally estava manchado de terra, depois de ela ter ajoelhado-se em frente ao tumulo de nossa mãe. O me também estava mas isso não importou muito naquele momento. Tudo o que importava era que nossa mãe estava morta. Por negligência de nosso pai. Talvez minha raiva fosse apenas pela sua mesquinhez, já que eu e minha mãe não convivíamos muito, mas o fato é que eu tinha raiva. Raiva demais. Nunca o perdoaria pelo que fizera. O vento soprou alguns fios de meu cabelo ruivo em meu rosto e eu o ajeitei atrás da orelha. As palavras de meu pai ecoaram em minha mente novamente. Não vou fazer isso, será um desperdício. Eles não tem sua mãe isso é apenas um golpe.Olhei para a direção onde ele estava à alguns minutos, mas ele já não estava mais lá. Senti uma lágrima rolar por meu rosto, solitária e cheia de tristeza. Tally aproximou-se de mim, com os olhos vermelhos. Oh Shay... Ela choramingou. Eu a abracei e choramos juntas, em frente ao tumulo daquela que nos deu a vida. Eu deveria ser o apoio de Tally, deveria me responsabilizar por ela. Não confiava mais em meu pai, depois do que ele fez. Eu seria tudo o que Tally precisasse. E nunca negaria ajuda a ela. Não se preocupe, Tally. Eu cuidarei de você.
Shay Youngblood
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Mensagem por Tally Youngblood Dom Jul 15, 2012 9:26 pm

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Tally Youngblood Aerocinese Nível 00
Nome

Tally Youngblood

Idade
Dezesseis anos.

Poderes
Apesar de Shay e Tally serem gêmeas, seus poderes não são iguais, mas tem certa ligação. Tally tem o dom de aerocinese, conseguindo controlar o ar. Consegue fazer pequenas rajadas de vento e com muito esforço consegue levitar com a ajuda do ar.

Pontos fracos

Quando se descontrola, Tally acaba criando rajadas de vento que agem de modo contrário ao planejado (indo em direções opostas, etc.). Por não ter total controle dos poderes, necessita de uma pequena brisa para poder utilizá-los. Em tempos de calmaria, Tally tem seus poderes totalmente inutilizáveis.

Características

Estatura mediana, olhos azuis muito claros e cabelos longos e louros. As irmãs Youngblood apenas se diferenciavam quanto à cor do cabelo. Os olhos são completamente transparente quanto à suas intenções e sentimentos. Tally é divertida e festeira, sendo, nisso, o completo oposto de sua irmã. Porém em outras coisas as duas são praticamente idênticas. É inteligente, maliciosa e um pouco vingativa. Porém não é uma psicopata, apenas não leva desaforo para casa. Tally e Shay são muito unidas e quase sempre Tally obedece sua irmã.
História
Tally nasceu em Los Angeles, sete minutos e trinta e sete segundos depois de Shay. Sua família era rica e Tally sempre teve tudo o que sempre quis. Quando pequena, pedia aos pais tudo o que via e estes davam à menina apenas para que ela parasse de os incomodar. Ela e Shay cresceram sendo criadas e educadas pela babá e as empregadas da casa. Ao contrário de muitas outras garotas na mesma situação financeira que elas, as gêmeas nunca trataram nenhum empregado de forma errada. Depois de um tempo Tally começou a se interessar por livros, se tornando uma leitora compulsiva. Lia três livros por semana e não praticava nenhum tipo de esporte, ao contrário da irmã. Os pais orgulhavam-se de Shay por seus troféus e medalhas, e tentavam fazer com que Tally se interessasse por esportes também, mas sem resultado. Quando Shay descobriu seus poderes, auxiliou-a com o treino para controle das asas e as vezes até ajudava a irmã dizendo aos professores que ela estava muito doente e por isso não ia à escola. Três meses depois de Shay descobrir seus poderes Tally descobriu os seus. Estavam treinando quando Tally fez com que uma rajada de vento ajudasse a irmã a voar um pouco mais alto. Passaram a treinar para controlar seus poderes, mas sem muito sucesso. Aos quinze anos sua mãe desapareceu. As irmãs ficaram aflitas e Tally não parava de chorar. Três horas depois do desaparecimento foi feito o pedido de resgate, mas o pai das meninas recusou dar a quantia de dinheiro. Quando o corpo da mulher foi encontrado - em um terreno baldio, com sinais de tortura e estupro - Tally teve um acesso de fúria e sem querer fez uma rajada de vento quebrar os vidros de todo o primeiro andar. Shay a segurou e ajudou-a a se controlar. As duas prometeram uma à outra que daquele dia em diante sempre se protegeriam. Ambas tinham uma enorme raiva de seu pai e poucos meses depois do enterro da mãe fugiram de casa com algumas roupas e seus cartões de crédito. Depois de alguns dias tiveram que jogar seus cartões fora, pois o pai certamente estava esperando uma movimentação bancária para encontrá-las. Porém sacaram tudo o que puderam e fugiram para o outro lado da cidade. Depois de alguns dias encontraram a Organização Ludwig.

Turno Demonstrativo

Shay estava sentada no sofá da sala, abraçando os joelhos e com os olhos vermelhos de tanto chorar. mamãe estava sumida há mais de duas horas e a preocupação dentro de Shay era enorme. Dentro de mim também, mas não demonstrei aquilo. Uma de nós precisaria ser forte e Shay não faria o papel de forte dessa vez. Aproximei-me dela e sentei no chão, em frente ao local onde ela estava sentada. Ficamos alguns minutos em silêncio completo. Era como se não precisássemos dizer nenhuma palavra de consolo. Eu sentia o que ela sentia, e acredito que ela também sentia o que eu sentia. Coisa de gêmeos. Então um barulho estridente interrompeu nosso silêncio conjunto. Era o telefone. Ele estava na mesinha ao lado do sofá de Shay. Nós nos entreolhamos e ela levou a mão vagarosamente ao telefone. Alô... Sussurrou somente. Seus olhos começaram a encher-se de lágrimas, mas ela continuou em silêncio. Não! Não, não, não! Ela gritou de repente, jogando o telefone no chão. à essa altura meu pai já estava na sala, junto com boa parte dos empregados. Mamãe nunca fora muito educada com eles e eu sabia que apenas se preocupavam conosco, não com ela. Pude ouvir a voz de todos eles fazendo as mais diversas perguntas à Shay. "Quem era?", "era sobre sua mãe?", "o que disseram?" "por que está chorando?", "fale conosco!". Shay apenas chorava, encolhida no sofá. Aproximei-me dela e olhei-a nos olhos. O que houve? Perguntei baixinho. U-um r-resgate... Ela gaguejou. D-dois m-milhões... Eles querem dois milhões. Disse por fim. Ambas devíamos nossos olhares e cravamo-os em nosso pai. Ele permaneceu em silêncio, para nosso total desespero. Assim que percebi o que aquilo significava, comecei a chorar. Pai, por favor... Sussurrei. Ele balançou a cabeça. Shay, desesperada, repetiu minha prece. Ele a fuzilou com os olhos azuis. Não vou fazer isso, será um desperdício. Eles não tem sua mãe isso é apenas um golpe. Ele disse por fim. Olhei para Shay e sucumbi ao desejo de chorar, ao instinto de temer e ao medo que me corroía internamente. Se algo acontecesse eu não sabia o que poderia fazer. Mas tinha certeza de que não seria uma coisa boa.
[...]
Quando o telefone tocou novamente de início tive esperança de que tudo se resolveria de um modo não doloroso. Mas no fundo eu sabia que nunca seria tão fácil assim. Dessa vez vez quem atendeu foi meu pai. Depois de negar auxilio à nossa mãe ele havia se posicionado ao lado do telefone, tentando de todo modo evitar Shay e eu. Ele sabia o quão errado estava e sabia que tínhamos razão em nossa raiva interna. Mas era orgulhoso demais para voltar atrás. Quando sua face ficou livida, percebemos que as coisas não estavam tão boas quanto imaginávamos. Ela não estava bem, disso eu tinha certeza. O. Quê. Aconteceu? Perguntei pausadamente, aproximando-me à passos lentos. Seus olhos preencheram-se de lágrimas. Eles... eles encontraram o corpo dela.
Meu mundo desabou.
A raiva e a adrenalina percorreram cada centímetro de emu corpo e comecei a gritar e a chorar, chamando-o de nomes sujos e xingando-o de todos os palavrões que eu conhecia. Então eu realmente me descontrolei e pude sentir o ar se movimentando atrás de mim. Pude sentir a rajada de vento se formando atrás de mim. Ela não tinha destino certo e começou a percorrer todos os cantos da casa, quebrando e derrubando tudo o que encontrava pela frente. Meu grito era incessável e quanto mais eu gritava e sentia raiva, mais sentia que as rajadas se intensificavam. Meus cabelos elevaram-se pro alguns segundos, até eu sentir alguém me segurando em um abraço por trás. Era Shay. Ela gritava para que eu parasse de gritar, para que eu olhasse para ela. Eu olhei e aos poucos fui parando com os gritos. Quando parei, Shay me abraçou e ambas choramos. Tudo estava desmoronando. Nossa vida, nossa casa, a relação de família que antes era perfeita. naquele momento, fomos o consolo uma da outra. E eu soube que Shay sempre estaria ao meu lado quando eu precisasse dela.
"I'm gonna take my time till I wake up one morning and I find that I'll feel better."
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"I used to know my place was the spot next to you"
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Mensagem por Andromeda Parsiakass Sáb Fev 15, 2014 11:22 am




I'm bleeding out
so if the last thing that I do is bring you down, I'll bleed out for you

Nome: Andromeda Parsiakass

when the our is nigh and hopeless is sinking in

Idade: Dezenove anos

and the wolves all cry

Poderes: Andromeda tem o poder de manobrar partes do seu corpo, podendo desprender um braço, perna ou até cabeça e fazê-los flutuar. Às vezes, é capaz de até mesmo mudar a ordem dos membros de seu corpo.

to fill the night with hollering

Pontos fracos: Andromeda não pode reunir os pedaços de seu corpo novamente se não os tiver em seu poder. Apesar de seu poder incluir uma leve capacidade de flutuar, ela jamais treinou-o, de modo que qualquer tentativa de deixar mais que um membro no ar resulta em uma falha grotesca, levando-a a se machucar seriamente. A única excessão é o truque em que ela fica em pé sobre sua própria cabeça, pois na verdade ela apenas flutua.

when your eyes are red

Características: Andromeda possui cabelos de um tom de castanho tão claro que muitas vezes se assemelha ao loiro. Mede 1,67m, tendo o magro e esguio. Apesar da  aparência angelical, suas brincadeiras beiram o sadismo. Usa constantemente seu poder para assustar aqueles que se metem em seu caminho, retirando geralmente sua  cabeça e se equilibrando sobre ela. Tem quase sempre um sorriso no rosto, mesmo que pequeno. Sua capacidade de entender as pessoas é extremamente incomum,  podendo descobrir facilmente os piores temores de uma pessoa, assim como tudo aquilo que ama. Usa isso para brincar com os sentimentos das pessoas, assim como  enganá-las e obrigá-las a fazer o que ela quer. Emocionalmente, suas feridas ultrapassam o nível do normal, de modo que ela tem dificuldades para confiar nas pessoas, ou ao menos gostar delas.

and emptyness is all you know

História: Andromeda nunca soube nada sobre si mesma, sobre sua família. Abandonada em um convento italiano aos nove meses de idade, passou toda a sua infância entre as bondosas, porém rigorosas, freiras. Fora nomeada Anah Abbatichio. Seu sobrenome significa "pequeno padre" A educação religiosa que recebia nunca lhe parecera realmente boa para si, mas era tudo o que tinha e conhecia, e portanto apenas a aceitava de bom grado, ou do melhor modo possível. Para a surpresa delas, a garota aprendera a ler em italiano aos quatro anos de idade, já conseguindo também pronunciar e ler suas primeiras palavras em latim. Ao notar sua habilidade com as palavras, todas começaram a ensiná-la a fluência tanto em italiano em latim quanto em francês, pois esperavam poder mandá-la para um colégio naquele país. Tudo aquilo era facilmente assimilado por ela, de modo que logo já tinha habilidade em tudo isso. Mas ao contrário do previsto, o que saía de sua boca não era tão doce quanto o que aprendia. Mesmo tão pequena, já possuía uma incomum facilidade para pronunciar palavras cortantes e gélidas, muitas vezes fantasiadas em meio a um sorriso e um olhar brincalhão. Apesar de assustadas, enviaram-na ao colégio interno francês, onde teria estadia de graça pela dona do local ser uma freira saída daquele convento, aos dez anos de idade.
Talvez esse tenha sido o primeiro erro delas. Anah era cruel com as outras meninas, e possuía um incrível dom para as mentiras. Além disso, já havia descoberto seus poderes, em segredo, há três anos, durante uma caminhada nos campos, e soubera escondê-los muito bem, de modo que agora já tinha certo controle sobre o mesmo. Muitas vezes, no dormitório que dividia com uma garota chamada Noelle, ela arrancava seus dedos e os fazia flutuar, assustando-a completamente e fazendo com que a menina pedisse para mudar de quarto. Depois dela, vieram outras. Depois de seis meses, havia assustado quinze garotas sem que qualquer uma delas sequer considerasse a hipótese de dizer porque não queriam mais morar com Anah, com medo de parecem loucas. Quando voltou para o convento nas férias, não ousou dizer qualquer palavra sobre aquela sua pequena diversão, ou mesmo sobre todas aquelas garotas com quem vivera. Apenas contou sobre como aprendera bem tanto as línguas que já conhecia como também se tornava cada vez mais próxima de ser fluente em inglês.
De qualquer modo, aquela vida lhe era um tanto monótona. Após um tempo, nem mesmo a lenda ao redor de si era o suficiente. A perfeição em que tudo aquilo era envolvido, a hipocrisia. Era extremamente decepcionante que ela fizesse parte de tudo aquilo. Passou a fugir do colégio todas as noites quando tinha onze anos, tentando conhecer o mundo a sua volta. Da primeira vez, trajava o uniforme, composto por um vestido azul escuro, meia-calça e um sapato preto. Mas acabou por roubar uma calça jeans, uma camiseta branca e uma jaqueta de couro, escondendo tudo por dentro de um tronco oco. Trocava-se quase todos os dias e ia para as ruas, voltando antes das quatro horas da manhã. Por tal motivo, conhecia Paris como ninguém, principalmente os pontos mais afastados e perigosos. Essa nova rotina continuou até seus doze anos.
Nessa idade, quando voltou para casa, encontrou o convento destruído. Todas as freiras haviam sido mortas e mutiladas, e pelo cheiro, já fazia algum tempo. Seu sangue se espalhava por toda a parede, e havia um bilhete colado logo acima de sua cama, em seu quarto: "Você é a próxima". Assim que leu isso, esvaziou sua mochila, pegou alguns suprimentos ainda fechados e qualquer dinheiro que pudesse achar e saiu correndo da casa em direção às grandes cidades italianas. Enquanto o fazia, procurou em sua mente qualquer nome que pudesse trocar pelo seu, e acabou por escolher Cassandra, um nome mitológico, cuja história ela conhecera quando, nas ruas de Paris, encontrara uma mulher incrivelmente mística que lhe contava histórias todas as vezes que a visitava. Pensou em ir para lá, mas algo dentro de si lhe dizia que aquele não era mais um abrigo seguro. Como sobrenome, escolheu Abandonato, significando "abandonada", que era como se sentia.
Ao chegar a cidade de Turim, a primeira coisa que fez foi usar o pouco dinheiro que tinha para comprar roupas parecidas com as que usava nas ruas de Paris, se livrando de seu antigo uniforme. Decidiu-se por se manter nas cidades mais populosas, pois assim seria mais dificilmente encontrada. Por saber muitos jogos de aposta, conseguiu transformar os €45 que lhe restavam em €458, e com isso, pagar uma pensão barata na periferia da cidade, assim como uma refeição razoável. Sabia que não podia passar muito tempo parada em uma única cidade, de modo que pegou um trem para Milão, decidida a se manter nas grandes cidades para ficar segura entre as multidões. Dos doze até os quinze, a menina esteve em Veneza, Alexandria, Trento, Vicenza, Vicenza, Foggia, Raverna, Novara, Cesena, Ferrara, Siracusa, Pisa, Lamezia Terme e Lucca. Para ganhar dinheiro, aprendera tanto a roubar e apostar quanto a fazer apresentações usando seu poder.

with the darkness fed

Turno: [Continuo depois]

I will be your scarecrow

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